quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Fobias - Autora: Ana Bailune


Todos temos fobias. Eu, por exemplo, tenho fobia de aranhas e de altura. Lembro-me uma vezes em Brasília, quando, em visita ao Monumento JK, resolvi tirar uma foto de pé sobre a mureta que cercava a entrada - uma escadaria que conduz ao subsolo. Enquanto caminhava sobre a mureta, comecei a sentir-me tonta e enjoada ao olhar os degraus lá embaixo ,e os joelhos começaram a tremer. Meu marido teve que ir em meu resgate, ou eu acabaria caindo lá de cima. Eu nem sabia, antes daquele episódio, que eu tinha medo de altura!
Estou usando um artigo sobre estranhas fobias em minhas aulas desta semana, e surpreendi-me ao ler sobre pessoas famosas e suas fobias; a atriz Megan Fox, por exemplo, tem fobias de pessoas respirando perto dela. Será que ela preferiria que as pessoas não respirassem? Talvez assim ela pudesse sentir-se mais confortável, suponho... a moça também confessa ter pavor de tocar em papel seco, e precisa molhar os dedos a fim de virar as páginas de seus scripts. Nossa!
Também há pessoas que tem medo de frutas, botões, antiguidades (o ator Billy Bob Thornton não entra em lugares onde haja mobília pertencente a épocas anteriores aos anos 50) e outros medos absurdos. Por incrível que pareça, há, nos Estados Unidos, mais de 250,000 pessoas sofrendo desta estranha fobia de antiguidades... incrível como somos loucos!
Algumas pessoas desenvolvem fobia de multidões. Bem, eu também não me sinto lá muito confortável quando estou no meio de um monte de pessoas, e evito este tipo de situação sempre que posso; mas não chego a ter pânico.
Conheço uma pessoa que tem muito medo de insetos. Qualquer um deles. E uma outra (homem) que tem pavor de mariposas, e sai correndo, dando o maior 'piti' se alguma delas entrar pela janela.
Dizem que a melhor maneira de perder o medo de alguma coisa, é enfrentando-o. Às vezes, dá certo. Por exemplo, eu costumava ter muito medo de usar escadas rolantes quando era jovem. Um dia, meu namorado (atual marido) descobriu meu medo, e obrigou-me a passar um tempo subindo e descendo de uma escada rolante várias vezes, até que eu consegui perder o medo.
Há um programa em um canal de TV a cabo onde as pessoas vão a fim de perderem seus medos... os métodos são bem radicais, ou seja, eles são forçados a confrontar seus medos. Um dia, uma mulher que tinha pavor de aranhas (como eu) teve uma caranguejeira viva colocada em seu braço.
Nem pensem em fazer isso comigo! Prefiro morrer com medo.


Autora: Anabailune - Petrópolis/RJ

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5 comentários:

Ana Bailune disse...

Olá, Carlos! Seu livro chegou na sexta-feira passada, e já tive uma surpresa agradável ao ver a capa. Muito linda! Comecei a ler (estou lendo antes de dormir) e cada história encerra meu dia com chave de ouro. Muito bom!

Carlos A. Lopes disse...

Concordo contigo. O livro ficou muito bonito. Foi feito na mesma editora que está sendo publicado o nosso livro coletivo: GANDAVOS - OS CONTADORES DE HISTÓRIAS. Porém fiquei mais feliz ainda ao saber que vc está apreciando o meu modesto trabalho. Ana, obrigado! Um elogio vindo de vc é super gratificante.

Patricia disse...

Ana, excelente seu texto Fobias. Aliás, leio sempre seus artigos e gosto e admiro o seu jeito de escrever.

Fabiana Lopez disse...

As vezes me pergunto do que não tenho medo! Muito bom ler sobre nossos medos. Gostei.

Wanderley Dantas disse...

Ana, como somos loucos, não? Impressionante mesmo! Eu tinha alguns medos, mas tive que enfrentá-los por causa das minhas filhas. Aconteceu, um dia, que minha filha mais nova (6 anos) passou por mim e foi chamar o vizinho para tirar um rato que estava num banheiro de um lugar onde estávamos acampando. Quando dei por mim, estava um homem no banheiro das mulheres atacando um rato para defender minhas filhas. Perguntei: Gi, por que você não me chamou? Ela respondeu: Pai, eu sei que você tem medo de rato... A partir desse episódio, nunca mais permiti que as mulheres da minha casa chamassem outro homem para defendê-las, eu mesmo parto para briga rsrsrs. Abraços!