sexta-feira, 25 de julho de 2014

Texto: 46 (do concurso) - Diminuto consolo


Uma avezinha ferida pousou aos pés da menininha, que acareciou-a com os dedinhos, aconchegou-a numa caixinha e deu-lhe sementinhas para comer. Vendo que não comia segurou-a com carinho e entregou-a aos experientes cuidados do avô. Mesmo com muitos cuidados a avezinha, de tão fraquinha, "tadinha", não melhorou e desse mundo se foi. Gotinhas morninhas de tristeza dos olhos da menininha cairam, só de pensar na saudade, de imaginar o que teria sofrido a emplumada coisinha em sua breve vidinha, no que de bonito poderia viver...
Oh, avezinha feliz, agora voando sem dor, sentindo em seu livre corpinho a repousante meiguice dos dedinhos da menininha!

2 comentários:

Alberto Vasconcelos disse...

Texto interessante, mas no meu entender fora dos parâmetros do concurso. Há necessidade de revisão. Parabéns a quem o produziu.

Anônimo disse...

(Padrão usado em todos os textos comentados para dar a todos um tratamento igual). Fazendo pois uso dos critérios apontados no regulamento deixo aqui minha impressão: ortografia, gramática e pontuação: se há erros graves desta natureza não percebi durante a leitura e parece estar dentro da proposta (considerando APENAS o requisito de demonstração de afeto pelo animal). No entanto, não é pelo tamanho nem só pelas questões de enredo, mas o estilo da narrativa parece subestimar o tipo de texto que geralmente se espera de um concurso literário convencional. Avaliação pessoal: regular. De todo modo, parabéns à autora ou ao autor, pois todo texto é bem-vindo e apreciado, principalmente para quem se dispõe a ler e dar qualquer parecer (Torquato Moreno).